Bem-Vindos :)

Olá, nós somos a Aishah e a Miana, e estudamos no Colégio Vasco da Gama. Este blog tem como âmbito um Projecto Medieval que estamos a realizar na disciplina de Área de Projecto, por isso vamos.te deixar aqui algumas informações acerca da Idade Média.
Deixa a tua opinião, para juntos construirmos um projecto interessante.
Esperemos que gostem do noso blog.
Obrigada :)

segunda-feira, 8 de março de 2010

A civilização Maia

A civilizacão Maia desenvolveu-se na actual fronteira entre o México e a Guatemala, na América. Era uma civilização pouco avançada. Tinham vários centros espalhados por todo o mundo, que faziam trocas entre si. Nesses centros viviam os governantes, haviam praças festivas e templos... Apenas os governsntes e as pessoas que tratavam do centro lá viviam, a população vivia em pequenas casas espalhadas pelos arredores.




A civilização Maia dava muito valor ao sangue, achava que era essencial para a vida dos Deuses, para eles o sacrificio era necessário...

Sacrificavam as pessoas, tiravam-lhes o coração e queimavam o sangue, acreditava-se que o fumo que era sagrado...



Para os Maias cada dia é sagrado, porque cada dia é comandado por uma dinvindade diferente...


A civilização Maia foi descoberta pelos Espanhóis e conquistada á força, mas foi uma conquista fácil, porque a civilização estava em decline.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Casamento de D.João I e D. Filipa de Lencastre

Como El Rei fez boda com sua mulher na cidade do Porto. Não embargando que os dias fossem breves para ordenar de fazer tamanha festa, mormente como aquele tempo tinham em costume, encomendou El Rei a certos de sua casa e aos oficiais da cidade o encargo que cada um disto tivesse; e com grande inteligência e sentido tinham todos em cuidado o que lhes El Rei encomendara, uns fazer praças e desempachar as ruas por onde haviam de andar gentes, e outros de fazer jogos e trabalhos e matinadas de noite. E fizeram muito à pressa uma grande praça ante São Domingos da rua do souto, que eram então tudo hortas, onde justavam e torneavam grandes fidalgos e cavaleiros que o bem sabiam fazer, e outra gente não. Assim que toda a cidade era ocupada em desvairados cuidados desta festa. E tudo prestes para aquele dia, partiu El Rei à Quarta-feira donde pousava, e foi aos Paços do Bispo, onde estava a Infanta. E na Quinta-feira foram as gentes da cidade juntas em desvairados bandos de jogos e danças para todas as partes e praças, com muitos trabalhos e prazeres que faziam. As principais ruas por onde a festa havia de ser, todas eram semeadas de desvairadas verduras e cheiros. E El Rei saiu daqueles paços em cima de um cavalo branco, em panos de ouro realmente vestido; e a rainha em outro tal, mui nobremente guarnida. Levavam nas cabeças coroas de ouro ricamente obradas de pedras de aljofar e de grande preço, não indo arredados um do outro, mas ambos a igual. Os moços de cavalos levavam as mais honradas pessoas que eram e todos de pé muito corregidos. E o arcebispo levava a Rainha da rédea. Diante iam pipas e trombetas e outros instrumentos que se não podiam ouvir. Donas filhas dalgo isso mesmo da cidade cantavam indo de trás, como é costuma de bodas. A gente era tanta que se não podiam reger nem ordenar pelo espaço que era pequeno dos paços à igreja e assim chegaram à porta da Sé, que era dali muito perto, onde dom Rodrigo, bispo da cidade, já estava festivalmente em pontifical revestido, Esperando com a cleresia. O qual os tomou pelas mãos, e demoveu a dizer aquelas palavras que a Santa Igreja manda que se digam em tal sacramento. Então disse a missa e pregação; e acabou seu ofício, tornaram El Rei e a Rainha aos paços donde partiram com semelhante festa, onde haviam de comer. As mesas estavam já guarnidas e todo o que lhe cumprira; não somente onde os noivos haviam de estar, mas aquelas onde era ordenado de comerem bispos e outras honradas pessoas de fidalgos e burgueses do lugar e donas e donzelas do paço e da cidade. E o mestre-sala da boda era Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal; servidores de toalha e copa e doutros ofícios eram grandes fidalgos e cavaleiros, onde houve assaz de iguarias de desvairadas maneiras de manjares. Enquanto o espaço de comer durou, faziam jogos à vista de todos, homens que o bem sabiam fazer, assim como trepar em cordas e tornos de mesas e salto real e outras coisas de sabor; as quais acabadas, alçaram-se todos e começaram a dançar, e as donas em seu bando cantando a redor com grande prazer. El Rei se foi entrando para a sua câmara; e depois da ceia, ao serão, o Arcebispo e outros prelados, com muitas tochas acesas, lhe benzeram a cama daquelas bênçãos que a Igreja para tal acto ordenou. O padre da Rainha nem a Duquesa não vieram a estas bodas, porque todo o seu cuidado em ocupação de se achegar com as suas gentes àquele lugar onde com El Rei falará para fazer sua entrada.

Fernão Lopes

Alimentação na Idade Média

De uma maneira geral, a alimentação medieva era pobre, se comparada com os padrões modernos. A quantidade era superior à qualidade. A arte de cozinhar estava ainda numa fase rudimentar uma vez que as conquistas da cozinha romana tinham-se perdido com a queda do Império.As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia. Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã.Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.

O jantar era a refeição mais forte do dia. O número de pratos servidos andava, em média, pelos três, sem contar com sopas, acompanhamentos ou sobremesas. Para os menos ricos, o número de pratos ao jantar podia descer para dois ou até um. À ceia, baixava para dois a média das iguarias tomadas.

A base da alimentação dos ricos era a carne. Ao lado das carnes de matadouro ou carnes gordas - vaca, porco, carneiro, cabrito - consumia-se largamente caça e criação.A criação não variava muito da de hoje: galinhas, patos, gansos, pombos, faisões, pavões, rolas e coelhos. Não existia ainda o perú que só veio para a Europa depois da descoberta da América.Fabricavam-se também enchidos vários, como chouriços e linguiça.A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto (assado). Mas servia-se também carne cozida (cozido), carne picada (desfeito) e carne estufada (estufado).

O peixe situava-se também na base da alimentação, especialmente entre as classes menos abastadas, e durante os dias de jejum estipulados pela Igreja.Um dos peixes mais consumidos pelos portugueses na Idade Média, parece ter sido a pescada (peixota). Sardinha, congros, sáveis, salmonetes e lampreias viam-se também com frequência nas mesas de todas as classe sociais. Também se comia carne de baleia e de toninha, bem como mariscos e crustáceos.Ao lado do peixe fresco, a Idade Média fez grande uso de peixe seco salgado e defumado.

A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas alimentares medievais. Conheciam-se praticamente todas as frutas que comemos hoje. Muitas eram autóctones, outras foram introduzidas pelos árabes. Apenas a laranja doce viria a ser trazida por Vasco da Gama, no século XV. Certas frutas eram consideradas pouco saudáveis como as cerejas e os pêssegos por os julgarem "vianda húmida". Também o limão se desaconselhava por "muito frio e agudo". Era usual comer fruta acompanhada de vinho, à laia de refresco ou como refeição ligeira, própria da noite.

Da fruta fresca se passava à fruta seca e às conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas e doces de cidra, pêssego, limão, pera, abóbara e marmelo. De laranja se fazia a famosa flor de laranja, simultaneamente tempero e perfume.

O fabrico de bolos não se encontrava muito desenvolvido. Anteriormente ao século XV, o elevado preço do açúcar obrigava ao uso do mel como único adoçante ao alcance de todas as bolsas. Havia excepções: fabricavam-se biscoitos de flor de laranja, pasteis de leite e pão de ló, juntamente com os chamados farteis, feitos à base de mel, farinha e especiarias. Com ovos também se produziam alguns doces: canudos e ovos de laçoa. Contudo, só a partir do Renascimento se desenvolverá a afamada indústria doceira nacional.

Mas a base da alimentação medieval, quanto ao povo miúdo, residia nos cereais e no vinho. Farinha e pão, de trigo, milho ou centeio, e também cevada e aveia, ao lado do vinho, compunham os elementos fundamentais da nutrição medieval.

O número de bebidas era extremamente limitado. Desconhecia-se o café. chá, chocolate e a cerveja,. À base do vinho e água se matava a sede ou se acompanhavam os alimentos. Bebia-se vinho não só ao natural mas também cozido e temperado com água.Não eram especialmente apreciadas as hortaliças e os legumes, pelo menos entre as classe superiores.

O povo, esse fazia basto uso das couves, feijões e favas. As favas, assim como as ervilhas, as lentilhas, o grão de bico tinham igualmente significado como sucedânios ou complementos do pão. Os portugueses do interior, sobretudo beirões e transmontanos recorriam à castanha.

Durante metade do ano comiam castanha em vez de pão.Nas casas ricas , onde a culinária era requintada, as ervas de cheiro serviam de ingredientes indispensáveis à preparação das iguarias, como coentros, salsa e hortelã, ao lado de sumos de limão e de agraço, vinagre, de cebola e de pinhões.

Cebola e azeite entravam para o tradicional refogado.Para bem condimentar os alimentos, usavam os portugueses da Idade Média espécies várias de matérias gordas. O azeite, em primeiro lugar mas também a manteiga, o toucinho e a banha de porco ou de vaca.O tempero básico era, naturalmente, o sal também usado para a conservação dos alimentos.As chamadas viandas de leite estão sempre presentes, isto é, queijo, nata, manteiga e doces feitos à base de lacticínios. O leite consumia-se em muito fraca quantidade. Na sua maior parte transformava-se em queijo ou manteiga. Servia também como medicamento.Ovos consumiam-se cozidos, escalfaldos e mexidos.

Doenças na Idade Média

A doença fazia parte da vida quotidiana e para a maior parte não havia tratamento, os doentes aceitavam que tinham simplesmente que viver com elas. Uma dessas doenças era a lepra, uma doença infecciosa da pele. Os leprosos tinham que viver afastados, por causa do medo do contágio e havia leis que os proibiam de entrar nas cidades. Construíram-se casas (leprosarias ou gafarias) onde os leprosos podiam viver juntos, em geral longe das cidades.

Entre as doenças vulgares para as quais não havia cura contam-se o sarampo, a tuberculose, a desinteria, a difteria, a varíola e a escarlatina.

A mais temida das doenças era a peste bubónica, conhecida por peste negra. Chegou à Europa vinda do Oriente, e manifestou-se pela primeira vez em Itália em 1347. Espalhou-se rapidamente matando entre 20% a 40% da população europeia. Em Portugal, entre fins de Setembro e o Natal de 1348, a peste negra matou cerca de um terço da população. A peste era transmitida pelos ratos e pelas pulgas. Uma das razões da rápida propagação da peste nas cidades era a falta de higiene. Nesta época as pessoas viviam no meio de grande sujidade. O lixo das casa e oficinas era simplesmente atirado para a rua. Só no século XIX se compreendeu devidamente a importância da limpeza para a saúde.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Peste Negra

Peste Negra

Peste negra é uma doença que apareceu na Idade Média. Trata-se de uma pandemia que invadiu a Europa durante o séc. XIV e afectou cerca de um terço da população da época. A doença é causada por uma bactéria, que é transmitida aos seres humanos através de ratos e pulga. A doença encontra-se principalmente nos Himalaias e nos Grandes lagos Africanos. Esta doença afectou em grande porte a Idade Média porque não havia condições, e não se conseguia acabar com estes animais, porque bactéria passava para a cria. Esta peste ataca em epidemias.